
Os alemães são bons mecânicos – na generalidade sabemos que os alemães são bons mecânicos.
Os franceses são bons cozinheiros – na generalidade sabemos que os franceses são bons cozinheiros.
Temos necessidade de comunicar uns com os outros, estas banalidades são tão utilizadas que começam a ser dotadas como algo adquirido, sendo que as tomemos por realidade.
1. Identifique na entrevista expressões que permitam concluir que o autor defende a lei de ouro do trabalho escolar.
“Uma das coisas fundamentais que um aluno deve ter é método, ou seja, ter uma agenda de trabalho organizada, quase que profissional”.
2. “Não há uma “regra de ouro” para se ser bom aluno: tudo depende das características de cada um”.
Justifique a inexistência da referida “regra de ouro”, observando que o próprio conceito de "bom aluno" difere nas expectativas dos diferentes estratos sociais.
O autor refere que não existe uma “regra de ouro” para se ser um bom aluno. Ora se o conceito de bom aluno diverge devido aos diferentes estratos sociais, não é possível indicarmos um caminho infalível para o sucesso de se ser um bom aluno.

3.1. Justifique as dúvidas do autor.
Pela sua experiência, o autor confia mais no material escrito do que nestas novas ferramentas de estudo. Mas não descura da possibilidade de ser mais positivo, utilizar estas novas tecnologias como elementos de estudo.
3.2. Defenda a utilização educativa das referidas ferramentas.
Estas novas ferramentas são uma possibilidade de explorar o mundo ao nosso redor sem poder sair da própria secretária.
Utilizando este conceito para estudo podemos ter mais acesso a informação com maior rapidez.
4. O que consideramos importante depende em grande parte das nossas representações, designadamente (1) das concepções dominantes, (2) do senso comum, e (3) da experiência pessoal.
4.1. Identifique as áreas de política educativa consideradas importantes pelo autor.
Apostar nas novas tecnologias; Turmas com menos alunos; Aposta no Desporto.
4.2. Classifique as áreas indicadas pelo autor utilizando as categorias apresentadas no ponto 4.
Novas tecnologias – Ideia de que a utilização das novas tecnologias irá melhorar o ensino (concepção dominante)
Turmas com menos alunos – Ideia de que turmas com menos alunos os professores tem mais tempo para despender com os alunos (senso comum)
Desporto – deriva da sua experiência pessoal

5.1. Justifique o ponto de vista do autor.
No ponto de vista do autor, existe uma maioria preguiçosa entre o universo estudantil porque existe um sentimento de estigmatização da parte de quem estuda. Ou seja uma discriminação por quem estuda, faz com quem os alunos não sejam melhores para não serem discriminados por parte dos seus colegas.
5.2. Atendendo a que os estudos superiores deixaram de garantir emprego, compare a motivação instrumental do ensino na geração do autor com a da geração do seu filho.
Quando o autor acabou os estudos tinha mais hipóteses de emprego garantido. Agora neste momento o filho quando acabar a licenciatura poderá não garantir emprego. Esta situação cria uma desmotivação para estudar, já que não garante um emprego.
5.3. Mostre que estudar por prazer intelectual conduz a objectivos mais ambiciosos do que a procura do ensino por motivos instrumentais.
Um indivíduo que goste de estudar não tem limites. Logo conduz a objectivos mais ambiciosos, do que o individuo que estude por algo concreto.
6. “Há que encarar o resto da vida com alegria...”
6.1. Justifique a atitude que muitos alunos que se fingem “preguiçosos” simplesmente para se subtraírem ao arbítrio dos julgamentos professorais, e afirmarem a sua vida para além da escola.
Penso que devido a não serem discriminados pelos próprios colegas, muitos alunos preferem fingirem-se de “preguiçosos” e não serem conotados como estudiosos ou “cromos”.