terça-feira, 25 de novembro de 2008

Ficha Trabalho nº 4 CLC - Programa Polis


Quinta de Joaquim Ribeiro de Carvalho


Joaquim Ribeiro de Carvalho nasceu em Arnal no concelho de Leiria, em 1880.

Torna-se militante da Carbonária. Republicano, participa na implantação da República, sendo um dos homens que em 1910, da varanda da Câmara de Lisboa, proclamaram a República. No novo regime ocupou vários cargos, entre os quais, o de deputado do Partido Liberal (entre 1911 e 1925).

Adquiriu a Quinta da Bela Vista, no Cacém, onde mandou construir uma casa, que inicialmente era utilizada aos fins-de-semana, depois, já no final da sua vida, passou a utilizá-la em permanência. Na Quinta existiu uma vinha e durante vários anos Ribeiro de Carvalho produziu o seu próprio vinho.

A quinta está a ser preparada para ser um Parque Urbano do Cacém. Está a ser tratada através do Programa Polis, uma vez que a quinta pertence à Câmara Municipal de Sintra. A casa ainda não pertence. É de um particular e tendo a esperança que dia, menos dia venha a pertencer à Câmara. A ideia é integrar a Casa Ribeiro de Carvalho num pólo cultural com um pequeno auditório, uma sala para exposições e ter duas ou três salas com o espólio do Ribeiro de Carvalho que a própria família está disponível para doar à Câmara.

Ficha Actividades - O Fiel Jardineiro

O Fiel Jardineiro



1.1 Porque sai mais barato para as empresas farmacêuticas e porque obtêm resultados mais rápidos, se os mesmos testes fossem feitos em laboratório.


1.2 Sim, porque temos dever de salvaguardar os direitos humanos em todo o Mundo.


1.3 Não deveremos ter problemas morais, caso não tenhamos influência directa na resolução desta situação.


1.4 Nesta situação, penso que deveremos ter problemas morais, porque podemos intervir e agir ao não investir nestas empresas.


2.1 Penso que sim, porque a confrontação de ideias, traz sempre resultados positivos.


2.2 Para se conseguir fazer ouvir as nossas vozes no presente panorama dos media, será através da manifestação conjunta.


2.3 Através da Internet e das novas tecnologias a informação chega mais rápido ao alvo que pretendemos atingir.


3.1 Temos obrigação moral para qualquer país ou cidadão que necessite de ajuda e não apenas os cidadãos de outras nações que dominámos.



4.1 Friamente poderá ter razão, porque apesar de poder ajudar, não conseguirá salvar todos. (a resposta não foi consensual).
5.1 A relação de trabalho entre homem/mulher deverá ser igual para ambos. Desde que o trabalho de uma das partes não interfira com a outra.


6.1 O realizador mostra com esta cena, a diferença entre os ricos e os pobres em proximidade. Os pobres lutam por necessidades básicas, enquanto mesmo ao lado os ricos esbanjam dinheiro em campos de golfe e em desporto.


6.2 O realizador mostra-nos o fosso de diferença entre os mais ricos e os mais pobres.


6.3 Não se trata apenas de haver uma discrepância entre os ricos e os pobres, é também o aproveitamento de algumas pessoas de classe mais rica dos mais pobres.


7.1 Em última análise, nunca conhecemos alguém totalmente. Todas as pessoas têm os seus segredos, convicções e pensamentos.


7.2 Achamos que não podemos conhecer os outros ou nós mesmos totalmente, porque o ser humano normalmente reage instintivamente e diferentemente às situações.


7.3 É preciso passar por várias situações marcantes e aprender com as mesmas.


8. O título quer dizer: O Jardineiro Constante. Ou seja o jardineiro era uma pessoa presente e na última instancia seguiu os passos e os ideais da esposa.

terça-feira, 18 de novembro de 2008

Pesquisa de pintores realistas do século XIX


O Realismo é um movimento artístico surgido durante o séc. XVIII e que na Europa já constituía uma forma de expressão artística dominante em meados do séc. XIX. Esta forma artística é a tentativa de expressão que buscava retratar a vida como ela é. Para o realista, a principal função do artista é descrever tão rigorosa e autenticamente quanto possível aquilo que observa e capta através dos sentidos.

Em meados do século XIX, Gustave Coubert tornou-se um dos grandes mestres da pintura realista. Coubert registrava ao seu redor com precisão que muitos de seus trabalhos foram considerados como obras de protesto social. Em um de seus quadros, por exemplo, ele retratou um velho e um rapaz na tarefa extenuante de quebrar pedras com marretas. As pinturas baseavam-se nas observações honestas e sem sentimentalismo da vida ao seu redor.



Outro grande mestre foi, Jean-François Millet, sensível observador da vida campestre, criou uma obra realista na qual o principal elemento é a ligação do homem com a terra. Foi educado num meio de profunda religiosidade e respeito pela natureza. Trabalhou na lavoura desde muito cedo. Seus numerosos desenhos de paisagens influenciaram, mais tarde, Pissarro e Van Gogh.












Rosa Bonheur foi uma pintora francesa e era uma mulher artista, muito à frente da sua época. A pintora francesa Rosa Bonheur teve que solicitar uma autorização à polícia de Paris para poder circular pela cidade vestida de homem. Pintava os animais como principal tema. Depois de vender um quadro para o Palácio de Buckingham, Rosa Bonheur, alcançou um sucesso enorme na Inglaterra e depois na sua França natal. Suas pinturas de dimensões enormes, sempre retratando cavalos, eram mais e mais requisitadas pela alta nobreza europeia








Thomas Eakins foi considerado o maior pintor norte-americano do século XIX, era sistemático e queria retratar a realidade tal como ela é, sem idealizações. Teve um estudo tão grande em anatomia que chegou a dar aulas para alunos de Medicina, mas foi forçado a renunciar ao cargo de professor da Academia de Belas Artes da Pensilvânia, por trabalhar com modelos masculinos nus em uma turma mista.
Foi também o primeiro artista a incluir na arte pessoas discriminadas na época, como mulheres e os negros.


Winslow Homer foi também um dos mais expressivos representantes do realismo norte-americano. Era um aguarelista, e pintor de paisagens marinhas. Antes dele, as paisagens só serviam como esboço para a pintura. Ele valorizou-a e transformou em obra de arte.


William Michael Harnett era Americano nascido na Irlanda. Harnett ficou conhecido por pintar natureza-morta. Fazia os objectos de forma tão real, que em alguns bares os empregados ganhavam dinheiro de apostas de clientes que tocavam no quadro por duvidar ser uma pintura. Certa vez o sindicato do Tesouro do país quis adverti-lo por falsificação por ter pintado notas de dólar tão perfeitamente.